domingo, 8 de março de 2020

Dom


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Nunca gostei da palavra talento. Primeiro, porque quando separa as sílabas: tá - lento. Depois, porque desmerece o esforço (que não viu) de alguém. Ninguém nasce pronto e é a dedicação que desenvolve a experiência e aperfeiçoa o olhar.
Uma pessoa pode até ter mais facilidade em determinada área, mas acredito muito mais na disciplina e vontade! Aliás, tudo que vem muito fácil, as vezes, se torna muito difícil.
Quem acha que não precisa de mais nada, o que pode aprender? Acaba estagnado na sua “autossuficiência”, que um alfinete bastaria para esvaziar.
Já a dificuldade? Quem cai desde o início, aprende a levantar. É resiliente. Aprende a lidar com a queda e se superar. Aprende a se reinventar, renovar, descobre atalhos...
Porque se somos todos únicos, não há um único jeito de fazer. Logo, descobre um jeito próprio de fazer.
Somos alunos e mestres uns dos outros. Porque embora aprendamos sempre com alguém. Modificamos o ensinamento para que ele funcione para nós. E nesse instante viramos o professor para que o ciclo se perpetue.
Um dom natural?? Ser! A essência é natural, mas o que fazemos muda permanentemente. Cada nova versão muda a atitude também. Porque só obtém resultados diferentes, quem tenta caminhos diferentes.
Nunca diga para si mesmo(a): “Eu não posso, não tenho talento.” Se lembra das sílabas: Tá-lento? Se agilize! Porque quem pode dentro de si, alcança fora, antes mesmo de acontecer!

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