segunda-feira, 4 de maio de 2015

Alma de um verso


Vagava distante da matéria
Divagava de forma quase etérea
Com a leveza de pensamentos ternos
Na sutileza de momentos eternos

Conversando com minha alma
Versando em linhas calmas
A beleza do Universo 
Na linha de um uno verso

No encontro de minhas partes
no encanto do mundo à parte
Na relação do amor e da vida
Na ilação da dor e da ida

E em cada novo passo
A nota de um breve compasso
Que ressoando no coração
Ecoa uma cor e som

Este sou eu enfim
Tentando encontrar um fim
Que me leve sem adereço
Que me eleve ao recomeço

Das incertezas quase certas
Das certezas ainda incertas