terça-feira, 15 de setembro de 2015

O que será?


Como superamos a falta do que não vivemos?

A saudade de uma imaginação
Uma fantasia tão profunda
Que nos arrebata e muda a gravidade
Ao ponto da dor ser real?
De nos perdermos na própria divagação
Tentando encontrar o sentido ou a falta dele
Uma espera dentro da espera
De buscarmos no mundo esta parte
E em cada olhar procurar uma resposta 
Sendo que está tudo ali, guardado dentro de nós
Tão impenetrável ao exterior
Sorrimos sem conseguir disfarçar
Choramos como se pudéssemos mergulhar
Nesta alma que habita e é o que somos
E que quebra nosso silêncio
Ofertando um sonho