quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Baixa Estima

É o espelho distorcido
Que não enxerga o que vê
Mas o que acredita ser
Uma crença desprovida
Marcada por feridas
E pela falta de um sentido
É imagem facetada
Como mosaico
Em arcaico ideal
É o eco de um vazio
Um pedido de companhia
Que dê uma mão
É fruto de comparações
Padrões inatingíveis
Invisíveis e sem dó
Para mudar
É preciso ressignificar
A beleza sentida
Sem se igualar
Fazer de si um lar
Se amar e mais nada
Equilíbrio não está fora
É balança de dentro
Centro das próprias medidas
O mundo que traz
É a única paz que pode dar
Um olhar novo

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