quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Carinho


É o toque delicado
Que arranha de leve o corpo
Para sentir a pele do espírito
É a marca invisível
Desenhada com os dedos
Que simboliza caminhos
É o guardar o outro
No aguardar da união
Na confiança que se entrega
É a surpresa da provocação
Que sem nada perguntar
Faz o íntimo responder
É a admiração lenta
Que esculpe cada detalhe
Na lembrança
É ação de quem quer
Reação de quem espera
Sem saber quem dá ou recebe
É o início que não deseja fim
É o fim que anseia novo começo
E que enfim, assina: Cuidados!

Um comentário: