domingo, 8 de setembro de 2019

Quando o lado sombrio me domina


Minha alma desarma
Em pleno campo minado
No escuro, não vejo pegadas
Não sei se é abismo ou atalho
Se afogo ou sou afago
Lágrima é doce ou salgada?
Não sei se minhas sobras tem eco
Ou se é tudo sombra do meu ego
Sem luz, somos iguais
Uma face plácida
Um disfarce plástico
Não sei se escuto ou sou escasso
Certamente, escuso
Faço caso
Natureza tão dramática
Que chega a ser engraçada
Arte estranha
Para mentes não tacanhas
E sem moderação
Quer que eu tenha modos?
Meu melhor modo é viver

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