quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A falta do amor


Não amar deliberadamente ou por convicção, é um erro de percurso de quem ama na contramão.
Que segura o melhor para o melhor que espera
Mas fica com o que segurou e com a espera, mas sem o melhor.
Dá metade do que sente, mas não entende porque não recebe um inteiro de volta.
Não há espaço, se uma parte de si está ocupada em fazer apartes no outro.
Seleciona tanto que fica sem escolhas. Distribui culpas para evitar desculpas. Afinal, que culpa tem o amor, se o divide entre devoção e vocação? Entre fábula e provação?
Sem contradição, tudo é a tradição do olhar.
O amor não toma partidos, nem se parte, porque ele é a melhor parte!
Ele não tem lado, pois está em todos os lados.
E não se revela para quem não o vela.
Não aguarda fora, o que guarda dentro.
Enfim, o amor não é fraqueza e nem para os fracos, pois só o consente, quem sente!


- Fernando Paz
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