domingo, 10 de dezembro de 2017

Literatura Caviar


Desculpe se o que escrevo incomoda
Não é caviar, nem acadêmico
É linha marginal 
Repleta de erros banais e incultos
Imperfeita como quem escreve!
Não quero a Academia, mas algum pé sujo
Que eu beba todas as palavras, que o mundo não me deu
E sim, eu falo em primeira pessoa
Não tenho vergonha de ser tão pessoal
Uma impessoalidade de metáforas
É rica de paredes, mas sempre preferi as portas
Através delas, consigo passar...
Não é obra de arte, é a minha realidade
Que maquio de mim mesmo com todos os pontos no I
(alguns eu esqueço por nunca fazer revisão)
Não é crítica como pode parecer
Escreva como preferir
Com mesóclise ou concordância
Não ouso discordar!
Fico com o eclipse
Com a noite que em mim há
Que olha para a escuridão
E se basta numa estrela
Sem ponto final

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