quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O Poeta

Escreve, versa 
Se atreve, conversa
Delira, fantasia
Das liras à poesia

Um olhar transcreve o mundo
Um ar leve, breve e profundo
Que ama o todo, mesmo que não possa tocar
Que desarma tudo, a esmo não deixa ficar

Sente e chora
Mesmo quando descrente, ora
Evoca a arte de um sorriso
Provoca em seu aparte, um suspiro

Promove o acreditar
Move e faz meditar
Seu momento, sua alma
Seu pensamento, sua calma

Organiza em expressão
Preconiza a ação
Não conhece metades da vida
Se reconhece nas metas divididas

Se entrega por inteiro
Como quem rega um canteiro
Como dever a quem o Lê
De fazer simplesmente florescer