sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Morte?

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Ja morri tantas vezes até descobrir o que era viver. Precisei me reinventar, mudar de forma, de fórmula e de lugar. Educar emoções rebeladas, trocar de lado e até mesmo andar de ré. Tentar ser certo quando tudo em volta estava errado e recuar para não padecer. Ja tentei parecer algo, tentando me convencer e ja me convenceram ser algo que eu sabia não ser. Ja lembrei de desconhecidos, enquanto conhecidos me esqueciam. Amei fantasias, beijei ironias, estive junto para me sentir só. Ja desci no abismo achando que era céu e encontrei paraíso onde ninguém quer descobrir.
Já vi o mundo partir e eu sem saber onde chegar. Meditei para calar o barulho interno e fiz da dor rock n’roll. Aprendi que dentro de consolação, há laço e que para perdoar é preciso primeiro se dar. Já virei pó de tanta queda, já bati o pó após a queda, ja fui cautela e poesia só para distrair.
Ah quantas vidas cabem em uma? Se eu contar você vai rir... mas desde o primeiro dia na Terra, não houve uma manhã que não renasci.

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