domingo, 20 de novembro de 2016

A(inda..gações)


Como sabemos quando aparece o amor?
No trabalho, no caminho, em uma tela ou misturado na multidão...?
Em que instante, um trejeito ou olhar se diferencia de tantos outros a ponto de não ver nada além deles? ( E esperando que eles também lhe notassem)
Em que momento alguém entra em sua vida e modifica tudo que tem por certo? Faz com que deixe de se preocupar com o futuro desde que esteja ao seu lado?
Porque na ausência, tudo é dúvida, enquanto, na presença é certeza?
Porque fico me repetindo, sendo que quem for, não me lê? Suspirando para a lua, imaginando que onde estiver, me encontra, ao olhar o céu?
Porque me sinto tão piegas e clichê sem você, se nem sei quem é? Me intimida e provoca, mesmo antes de existir em minha vida?
Tantas perguntas, poucas respostas, mas o fato que o amor guardado e não doado, é duplicado sem caber dentro de si...Acaba buscando escapes que ainda que nada responda, justifica-se na esperança de um novo amanhecer...