terça-feira, 8 de julho de 2014

Ano Novo



Ano novo, tempo de renovação e planejamento. Vejo enfim cada um se
interiorizando para fazer um balanço de suas perdas e ganhos,
reformulando seus sonhos e esperanças. Porque não fazemos um dia novo
ou se for muito difícil um mês novo? Precisamos esperar o ano inteiro
para recomeçar? Precisamos de uma declaração coletiva de término, para
que tomemos uma ação individual de começo?
Novo é Ser capaz de ouvir-se diariamente, parar por alguns momentos
para ponderar os desafios, converter dificuldades em aprendizados e
progredir sempre, mas pela medida do próprio coração, sem esperar que
o externo nos diga o que fazer ou o que somos, mas essencialmente
permitir que o interno aja em respeito da própria natureza. Mudar a
angulação sem ancorar-se em certezas absolutas ou duvidas insolúveis.
Se a cada desventura, pudéssemos parar e determinar que o próximo
segundo seria novo, então toda a realidade também assim seria. Mas é
difícil dar um passo novo, com as nossas raízes estendidas ao antigo.
Querer novas atitudes, mas preservando uma estrutura mental arcaica, é
quase como querer que a água e o óleo se misturem. O passado serve de
base para o presente como lembrança compreendida, mas apegar-se a ele
é impedir que o presente comece e por sua vez ameaçando a existência
do próprio futuro.
Poderia desejar a cada um: Prosperidade, Saúde, Amor, etc.... Mas
prefiro desejar unicamente "Bons pensamentos". Ter confiança no seu
trabalho resultará numa obra prima. Ter alegria na alma resultará na
saúde mental e consequentemente na do corpo que não somatizará emoções
aprisionadas. Amar e conhecer a si mesmo, permitirá um amor inteiro e
igual a todos os que somos convidados a conviver...

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