Sou poesia do tipo que trova
Prova de quem faz uma prosa
Sou poema escrito sem crivo
Versos do meu inverso
Sou haikai, sem mais
Trinca sem métrica
Sou conto de encontros
Dos encantos que canto
Sou crônica, filho de Cronos
Sem ônus de quem brinca
Sou palavra
Minimalista.
Sou ensaio do corpo que saio
Da alma que pede calma
Sou dueto doado em duelo
De quem tudo que espera é elo
Sou soneto de um só
Dos muitos que em mim há
Uma carta, um porquê
Para quem ama o que lê
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