terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Desonestidade Emocional



Estranho aquele que oprimiu
Falar do passado com liberdade
Suspirar por valores que nunca deu
De um mundo colorido que nunca pintou

Fala em falta, mas nunca foi presente
Ou quando foi, era melhor ser falta
Fantasia de uma mente
De quem para outro foi realidade

Que prometeu a proteção
Mas dominou o ir e vir
Com receio do espelho
Revelar suas próprias faltas
Que hoje como vítima
(Do destino que escreveu)
Omitiu

Estranho hoje correr atrás
Quando tinha o presente nas mãos
E ficou parado até ser passado
Disfarçou de carinho
O que não passou de vontade

Lembrar do que não viveu
É sempre mais fácil
Do que viver com a intensidade
De quem não quer esquecer

E se esse é o caso
Que não suspire mais
E faça um favor
Como nunca antes fez
Passe reto!

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