Solidão é quando uma lança
Transpassa o peito
Você a arranca
Mas a dor não sai
Transpassa o peito
Você a arranca
Mas a dor não sai
Fica o buraco
Que teima em sangrar
Mesmo que tente saturar
Que teima em sangrar
Mesmo que tente saturar
É uma dormência
Que roga um abraço
Para sentir um corpo
Que não é o seu
Que roga um abraço
Para sentir um corpo
Que não é o seu
Que fala sozinho
Só para ouvir a própria voz
É a carência de existir
Para um outro olhar
Só para ouvir a própria voz
É a carência de existir
Para um outro olhar
Solidão dói
Porque não é compartilhada
É vida não dividida
De uma alma esquecida
Porque não é compartilhada
É vida não dividida
De uma alma esquecida
Se há saída?
Primeiro é preciso voltar
Para dentro de si
De onde saiu
Primeiro é preciso voltar
Para dentro de si
De onde saiu
E parar de buscar no mundo
O mundo que sempre o habitou
Até que sua sombra
Valha como companhia
O mundo que sempre o habitou
Até que sua sombra
Valha como companhia
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