Por nem sempre dar o que deveriam esperar
Por as vezes escrever coisas que não consigo enxergar
Perdido em pensamentos, tentando entender o momento
Por as vezes escrever coisas que não consigo enxergar
Perdido em pensamentos, tentando entender o momento
Perdoem amigos por faltar
Reclamam com razão a ausência que há
Reclamam com razão a ausência que há
Por não querer saturá-los de incoerências
Mas não é por falta de amor, antes, talvez por excesso
Da dor que crio e não cesso
Ao me doar como se fosse o próprio ar
Da dor que crio e não cesso
Ao me doar como se fosse o próprio ar
Perdoem amigos por acomodar
Esperar que as coisas possam mudar,
Enquanto sem querer, vejo-os afastar
Pela minha inaptidão de nem sempre retribuir o que me dão
Pela minha inaptidão de nem sempre retribuir o que me dão
Perdoem amigos por omitir
Tudo aquilo que não deixo de sentir
A intensidade que não cala
A timidez que fala
Tudo aquilo que não deixo de sentir
A intensidade que não cala
A timidez que fala
Se ainda assim, me perdoarem e apesar dos meus erros, me aceitarem
Que eu possa fazer alguma diferença em suas vidas
Que traga algum bem com minha presença, apesar das idas e vindas
Que traga algum bem com minha presença, apesar das idas e vindas