sexta-feira, 27 de abril de 2018
Trauma
É a trave da alma
De um espinho
Perfurante
Que sangra
Mas não coagula
Estrangula a lembrança
Destemperança
De um momento cristalizado
Sentimento pregado
Ecos de uma dor
Silenciosa
E que silencia
É ferida aberta
Da doença que fechou
Então qual a cura?
Amor próprio
Que incinera
O eu que passou
Das cinzas
Abre os braços
E voa
Para uma nova versão
Que faz as pazes
Com a guerra que travou
Entre mortas lembranças
Todas vencidas
Saber que se venceu
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