quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O perfume



O perfume é a impressão digital da pele
O aroma inebriante do corpo
Que dispersa como brisa a alma

É a presença intocável
Que despe nossas memórias
Desperta brandas sensações
Enquanto invisível passa

É o vinho concentrado em uma gota de suor
Que faz suar e embriaga de ansiedade
Pela necessária proximidade

É o encanto imperceptível
Acessível aos sentidos
Que sem nada revelar
Nos leva a uma busca intensa

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