sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Renascimento
Ninguém sabe ao certo onde nascem as mudanças...
Em dois olhares que se encontram
Ou em um abraço que se despede
Em um momento de dor profunda
Ou numa euforia descoberta
Na solidão rodeada
Ou no reencontro de laços perdidos
No claustro de uma doença
Ou na liberdade de simplesmente viver
Numa inesperada surpresa
Ou numa cotidiana rotina
Na esperança que desperta
Ou na desilusão que oprime
No sorriso desprendido
Ou na lágrima contida
No silêncio contemplativo
Ou na fala distraída
Nos desejos reprimidos
Ou na aceitação dos prazeres
Na crença em mistérios
Ou no ateísmo de fatos
No reconhecimento revelador
Ou no julgamento precipitado
Na doação plena do que se acredita
Ou na recepção duvidosa do que se recebe
Na ânsia pelo futuro
Ou na intensidade do presente
...Mas apenas cada um, sabe o que se torna com elas
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