quarta-feira, 1 de abril de 2015
Desejo
Os corpos sedentos que se entrelaçam
Desnudos no desejo que ameaça
Nas bocas vigorosas que se caçam
Nas linguas que valsejam a musica que nao cala
No suor que escorre pelos poros
Na saliva que decorre da perda do decoro
Na chama que intensa corre ao serem amados
Nas vozes ofegantes que se juntam em coro
Nas mãos que juntas se percorrem
Na intimidade que timida é revelada
Na união cuja mistura é deflorada
No afago cujas ansias se encerrem
No suspiro que devolve a lucidez
Nos olhos emaranhados de placidez
A paixão enfim branda e saciada
Observa a luz da lua que entra pela sacada