Por onde andava minha inspiração?
Sem ela pensava que não mais tivesse ação
Uma tela branca e quase vazia
Singela, manca de fantasia
Palavras entrecortadas
De uma mente prostrada
Notas dissonantes
Embalos errantes
Uma ilha de criação
Buscando uma trilha de salvação
Na ânsia e vício da arte
Cobrança e suplício por uma parte
Que represente o momento
Apresente o pensamento
E me redefina
Como a música que afina
Julgo atroz o que tira a calma
Conjuro a voz que mira a alma
E desperta a latência
Reaberta a consciência
Que redescobre o cais do mundo
E desdobre o imo mais profundo