Com todos viajando
E ganhando o mundo
Vou para baixo do edredom
Me perder em um sono profundo
Talvez na Hungria, não vá lá
E nem conheça Havana
Mas chegue em Shangri-la,
Ou me reconheça no Nirvana
Embora passos sem chegada
Ou não cruzar o Atlântico
Vou me embora à Pasárgada
E imergirei junto a Atlântida
Talvez não veja Versailles
Ou o país de Gales
Mas respire só e simplesmente
Os jardins da Babilônia
Talvez não faça trilha no Morro do teleférico
Nem escute Sax no Tennessee
Mas tenha um deslumbre feérico
Dos mouros, saxões ou da história em si
Enquanto culturas são vistas
Me visto de culturas
E quando todos julgarem seu juízo
Talvez, finalmente, eu padeça no paraíso