terça-feira, 8 de julho de 2014
Só-neto
"A solidão é o canto ardiloso do oco das almas
Que clamam a chama dos olhares cruzados
Do ardor no amor entre corpos laçados
Na alegria faceira das mãos encontradas
Na sangria passageira dos sonhos largados
Alagados nas ilhas do sentimento
A solidão é o eco das vozes aprisionadas
A espera indeterminada, minada por um coração parado
Atado na própria ação
Entrega os rios da vida no silêncio do doar
Na falta de ar dos brios
Embriagado pelas sombras criadas
A solidão é o desencanto do pensamento
A incerteza de um momento
de SÓ LIDar com o nÃO
Mas finda quando há solidariedade
Habilidade de só dar e ser capaz
De encontrar em si, a paz"
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