No sonho, qualquer nome se parece
Não há mais crença, raça ou sexo
Nem diferença, trapaça ou nexo
Não há leis e nem chefia
Todos são reis de fantasia
Tudo é livre e permitido
Sem melindre ou proibido
A alegoria dos fatos
A memória dos atos
Momentos quase possíveis
De pensamentos impossíveis
O corpo é mera impressão
Adorno da quimera em ação
Ao semear a dormência merecida
Permeia a vivência esquecida
As noites encerram enfim sempre iguais
Os olhos que despertam no fim, desiguais