Aquilo que tento
Que penso poder
Posso sem perceber
Sou o que tenho
Em excesso ou na falta
Mudo, enquanto tudo passa
Aquilo que sinto
Que anseio viver
Vivo mesmo sem ver
Sou o que sonho
Abstrato ou real
Assim nada mais é igual
Difiro, não firo
Pertenço, não tenso
Pretenso auferir
Sou o que somos
Quem lê ou escreve
Nas mesmas linhas se atreve