Já pedi para ficar à quem queria partir
Tentei conversar com quem nunca quis dialogar
Fui escondido por quem eu assumi
E vi sumir, quem acabou de chegar
Fui acaso, sem destino
Fui caso em um desatino
Escrevi para quem nunca me leu
E fui lido por quem não entendeu
Já viajei por quem nunca fiz parte dos planos de viagem
Fui passagem, mas não passageiro
Já aceitei metades, imaginando inteiros
Até me apaixonei pelos dois
Fui platônico e virtual
Mas a desilusão foi real
E quando real
Não passou de fantasia
Fiquei só sozinho
Fiquei só acompanhado
Fui apontado por quem nunca me deu a mão
Julgado sem direito à defesa
Apertado por braços que não queriam estar
Enrolado por quem nunca se amarrou
Já abracei a almofada pela falta de um corpo
Já achei até que eu não tivesse corpo
Nessa ânsia frenética de pertencer
Pertenci a tudo, só não fui de mim mesmo
Tentei conversar com quem nunca quis dialogar
Fui escondido por quem eu assumi
E vi sumir, quem acabou de chegar
Fui acaso, sem destino
Fui caso em um desatino
Escrevi para quem nunca me leu
E fui lido por quem não entendeu
Já viajei por quem nunca fiz parte dos planos de viagem
Fui passagem, mas não passageiro
Já aceitei metades, imaginando inteiros
Até me apaixonei pelos dois
Fui platônico e virtual
Mas a desilusão foi real
E quando real
Não passou de fantasia
Fiquei só sozinho
Fiquei só acompanhado
Fui apontado por quem nunca me deu a mão
Julgado sem direito à defesa
Apertado por braços que não queriam estar
Enrolado por quem nunca se amarrou
Já abracei a almofada pela falta de um corpo
Já achei até que eu não tivesse corpo
Nessa ânsia frenética de pertencer
Pertenci a tudo, só não fui de mim mesmo
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